Gratidão

Gratidão - Psicofix

Sem aviso prévio, a dinâmica da vida saudável é interrompida. O equilíbrio do organismo deixa de existir, instala-se o descontrole do corpo, e a única alternativa é buscar por ajuda. Em um pronto socorro foram realizados inúmeros exames e em pouco tempo os médicos decidiram a necessidade de internação em uma UTI. Tudo fica para trás, a presença solidária de pessoas queridas, roupas, documentos, objetos pessoais. A uma única concessão para a comunicação com o mundo é o celular.

A UTI é um mundo novo. O corpo é conectado a aparelhos com monitoração constante. A autonomia é substituída pelo controle de batimentos, pressão, temperatura, ingestão e eliminação de fluidos.

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Fim do amor

16 separações de casais que a gente achava que seriam eternos - Listas - BOL

O nascimento e a morte do amor são um mistério. Há inúmeras razões e circunstâncias, mas o desfecho é sempre misterioso.

A paixão aparece de repente, ataca corpo e alma, acelera o coração, faz as mãos suarem, fixa a imagem do objeto amado no pensamento e acentua o desejo de ouvir a voz, de sentir o toque. Amantes vivem constantes sensações de borboletas no estômago, de som de baladas de sinos, de voos com asas imaginárias.

É a paixão que abre espaço para que surja o amor que irá transformar, ondas de sentimentos arrebatadores em calmaria. O mar revolto aquieta-se com a convivência dos amantes, no quotidiano, no desenvolvimento de projetos de vida. O convívio do dia-a-dia permite viver diferenças de pontos de vista que podem solidificar ou destruir o relacionamento.

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As Leis da vida

O sonho do meu primeiro apartamento | Simplichique

Houve muita emoção quando ele, finalmente, recebeu a chave do apartamento, a primeira morada que iria chamar de sua. Depois de alugar diversas residências voltou a viver com os pais em casa confortável. Agora, era o momento de realizar o sonho acalentado há mais de uma década.

Do terreno ao prédio pronto foram meses de acompanhamento. Nas inúmeras caminhadas pela orla, próxima à construção, observava à distância as mudanças do esqueleto e sua transformação no corpo desejado. Houve atrasos e ele aceitou justificativas. Realizou as inspeções previstas para avaliação e melhoria da sua unidade no prédio, que como todas as outras, eram entregues sem acabamentos que ficavam sob a responsabilidade dos proprietários.  

Vendeu o que possuía (moto, bicicleta, etc.) e juntou a poupança para adquirir produtos e contratar serviços que possibilitassem personalizar criativamente seu pedaço de chão. Muitas pesquisas alimentaram seus sonhos para vestir e valorizar sua propriedade. Iluminação, pintura, piso, decoração invadiram e ocuparam todo o seu pensamento. Tirou férias do trabalho para planejar, desenvolver e acompanhar o processo de transformação do que ele passou a chamar carinhosamente de apê.

A primeira etapa foi a iluminação com sanca de gesso e luz indireta de LED para obter clima aconchegante à casa. Depois de discutir o projeto com o profissional contratado saiu para outras providências.

Foi surpreendido por um telefonema desesperado do gesseiro que o informou que a perfuração prevista no teto da sala fez surgir um gotejamento de água, impossível de estancar. Inicialmente incrédulo, em pouco tempo constatou a veracidade do relato. Havia uma goteira na sala.  De onde viria a água? Como poderia haver um cano no teto da sala?

O engenheiro responsável, chamado com urgência, embora descrente resolveu convocar, também, o mestre de obras. Ambos, munidos com as plantas do prédio, tentaram demonstrar e argumentar sobre a inexistência de cano no teto da sala. Indiferente às plantas hidráulicas e elétricas, e aos argumentos do engenheiro e seu mestre de obras, a água insistia em gotejar. Presenciou a conversa surreal dos profissionais envolvidos enquanto um balde aparava no meio da sala o líquido improvável.

O mestre de obras e o engenheiro decidiram, então, quebrar o teto e observar a origem da goteira. O teto da sala atacado por uma marreta, algumas pancadas depois revelou o mistério: havia um pedaço de mangueira repleto de água. Possivelmente a mangueira foi usada para molhar o cimento da laje e aquele pedaço foi inadequadamente cimentado. Houve um erro de operação na construção, mas ele não oferecia maior perigo. O engenheiro e mestre de obra identificaram que o problema indicava a necessidade de um cuidado maior no acompanhamento da construção. Se não houvesse o furo nunca ficariam sabendo que isso havia acontecido. Resolveram o problema e reconstruíram o teto.

O gesseiro ao perfurar o teto furou a borracha cheia de água o que provocou a goteira. Se ele tivesse realizado o furo um pouco mais para a direita ou para a esquerda ninguém ficaria sabendo que havia uma mangueira enterrada no teto.

Para ele a situação levou a reflexão. Pensou na famosa lei de Murphy: “Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento causando o maior dano possível”. Ele repetiu esta lei na aquisição de muitos outros produtos e serviços para o apê.

Apesar dos transtornos o sonho não se transformou em pesadelo. Além do mais, durante a preparação do ninho ele se apaixonou e encontrou uma companheira para partilhar a construção. Assim, ele repete uma outra lei que ele mesmo criou: “Se alguma coisa pode dar certo, ela dará no momento certo e da melhor forma possível” .

Um lado Ogro

No verde olhar o mesmo brilho e sedução da juventude. A face, emoldurada pelos cabelos brancos, destaca o belo sorriso. O corpo esbelto e proporcional, mantém-se como o do jovem atleta, embora o tempo lhe tenha roubado parte da agilidade. Incontáveis partidas de basquete e futebol na juventude e treinos desmedidos deixaram marcas nos quadris, que dificulta alguns movimentos. » Read more

Quem ensina também aprende

Sobrinhos são filhos do coração, presentes de amor. As boas lembranças de convívio ativam a memória e convidam para viajar no túnel do tempo para reviver histórias e doces momentos.

Volta a recordação da primeira ida ao teatro com dos sobrinhos. Na primeira fila lado a lado assistíamos as peripécias dos três porquinhos. Os atores no palco interagiam com a plateia, incentivavam as crianças a descobrirem e informar onde se escondia o lobo mau. Distraída com o som e o movimento, de repente o vi no  palco. Os atores surpresos com a ousadia daquele menino de cinco anos o trancaram em uma das casinhas dos porquinhos. Ele abriu a janela e gritava para que impedissem as ações malévolas do lobo mau. Com seu desempenho improvisado roubou a cena e provocou gargalhadas na plateia. Envergonhada, tentei retirá-lo de lá, mas os atores impediram e o orientaram a continuar participando. Ao término do espetáculo, os atores pediram aplausos para ele, que abraçou a todos dizendo que adorou sua primeira ida ao teatro.  » Read more

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